A Fortaleza da Barra do Rio Grande, pela sua beleza, impunha respeito. Os holandeses sabiam da importância de cunho estratégico daquele edifício militar. Possuíam, ao mesmo tempo, um certo temor. Começar, então, a recolher o maior número de informações para elaborar um plano eficaz para capturá-la.
A 19 de julho de 1625, o capitão Uzel Johannes de Laet fez um reconhecimento, encontrando no Rio Grande um engenho e muito gado.
Em 1630, Adriano Verbo vinha com a "missão especial de ver, ouvir e cantar", como resumiu Câmara Cascudo. Mesmo com essas informações, os flamengos não se arriscaram a armar uma esquadra e tentar se apossar da fortaleza.
No outro ano, o nativo Marcial, fugitivo dos portugueses, se apresentou ao Conselho Político do Brasil Holandês. Objetivo: realizar uma aliança com os batavos. Fornecendo, naturalmente, preciosos dados aos flamengos. O Conselho Político, contudo, foi prudente... Enviou Elbert Simient e Joost Closte ao Rio Grande, em 1631, para adquirir maior conhecimento da região.
Foi nessa expedição que os batavos conseguiram, por sua sorte, importante dados que se encontravam em poder dos portugueses e que facilitaram, posteriormente, a conquista do Ceará. Os documentos se encontravam com um português chamado João Pereira, que foi morto.
FONTE - FASCÍCULO Nº 3 - TRIBUNA DO NORTE
PORTAL OESTE NEWS - STPM JOTA MARIA
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